terça-feira, 30 de novembro de 2010

Demolição da Casa da Rua Alferes

Fui informado pelo Vereador Vanderlei Pequeno que a "Casa da Rua Alferes", uma bela propriedade localizada no centro de Cataguases, embora abandonada, está sendo demolida por pessoas sem a autorização da prefeitura. Segue abaixo o e-mail que me foi passado:

"Há poucos instantes, constatamos que o imóvel já conhecido como Casa da Rua Alferes, na rua de mesmo nome, está sendo demolido.
Fomos à Prefeitura e o Procurador do  município nos informou que não há autorização para a demolição.

A defesa civil está indo ao local, já que um dos responsáveis pelo imóvel nos afirmou que a casa está caindo.
No entanto, constatamos a presença de pessoas no interior da casa e o aspecto organizado uma demolição existente."

"A especulação imobiliária começa a ganhar a batalha contra a Cultura em Cataguases.

A Casa da Rua Alferes, imóvel que remonta ao final do século XIX está sendo demolida...e sem a licença do município."

Essa são as fotos atuais da Casa da Rua Alferes


Foi sugerido que passássemos um e-mail para o Jornal Cataguases exigindo providências para o acontecimento. O e-mail é: jornalcataguases@yahoo.com.br. Eu já fiz minha parte, faça a sua.

Cine Edgard é desapropriado e torna-se patrimônio

Se alguém cria que o Edgard Cine Teatro poderia virar igreja ou supermercado, acabaram-se os boatos. O cinema é desapropriado e torna-se patrimônio público de Cataguases.

"Não mediremos esforços para que o Edgard Cine Teatro seja realmente do povo cataguasense" afirmou o prefeito Willian Lobo de Almeida, que decretou, no último dia 29 de outubro, a desapropriação do imóvel, tornando-o pertencente ao município, para o uso em atividades de cunho sociocultural.





Mais informações no site do Cataguases Viva

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

Trabalho sobre a cultura operária em Cataguases

Já está publicado no site do Instituto Francisca de Souza Peixoto, a dissertação de mestrado da Profa. Claudia Cristina da Silva sobre a vida social e familiar do Operário de Cataguases no século XX. Segue o resumo deste trabalho:

Este trabalho aborda questões ligadas ao mundo do trabalho fabril têxtil procurando mostrar uma “cultura operária” que ao longo dos anos foi construída de operário a operário com graus de parentesco distinto. O estudo enfoca a região mineira da Zona da Mata no final do século XIX, quando a região despontava como uma região em franco progresso agrícola, comercial e industrial, cujo desenvolvimento subseqüente, foi possível com a nova cultura trazida pelas máquinas industriais e aos poucos, foi se mantendo como mola propulsora da nova economia. Acreditamos que este processo tenha se evoluído pela necessidade de um novo mercado de trabalho qualificando uma mão-de-obra operária. O estudo desta cultura pode ser demonstrado através do recurso da oralidade; entrevistas feitas a muitos ex-operários que ainda estão vivos na região estudada, Cataguases – Minas Gerais. Neste trabalho procuramos apresentar algumas evidências que favorecem as hipóteses lançadas no decorrer da pesquisa sobre a vida social e cultural de ex-operários têxteis.

Para visualizar a dissertação clique aqui