Este trabalho aborda questões ligadas ao mundo do trabalho fabril têxtil procurando mostrar uma “cultura operária” que ao longo dos anos foi construída de operário a operário com graus de parentesco distinto. O estudo enfoca a região mineira da Zona da Mata no final do século XIX, quando a região despontava como uma região em franco progresso agrícola, comercial e industrial, cujo desenvolvimento subseqüente, foi possível com a nova cultura trazida pelas máquinas industriais e aos poucos, foi se mantendo como mola propulsora da nova economia. Acreditamos que este processo tenha se evoluído pela necessidade de um novo mercado de trabalho qualificando uma mão-de-obra operária. O estudo desta cultura pode ser demonstrado através do recurso da oralidade; entrevistas feitas a muitos ex-operários que ainda estão vivos na região estudada, Cataguases – Minas Gerais. Neste trabalho procuramos apresentar algumas evidências que favorecem as hipóteses lançadas no decorrer da pesquisa sobre a vida social e cultural de ex-operários têxteis.
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